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O paradoxo da aceitação

  • Foto do escritor: Mauro Vinicius de Souza
    Mauro Vinicius de Souza
  • 8 de out. de 2016
  • 2 min de leitura

Boa parte dos sentimentos que nos levam em direção a ter uma boa paz interior e ser serenos, depende de como estamos nos sentindo em relação à nossa vida, quais sentimentos temos em relação ao que temos, as nossas conquistas e a quem somos.

Basicamente não é nem o que somos, nem o que temos, e tampouco o que conquistamos, mas, como lidamos com tudo isso. É uma simples questão de percepção sobre o nosso universo particular. Existem pessoas muito ricas que se sentem muito frustradas por serem escravas das coisas que possuem e por nunca conseguirem se sentir saciadas, pessoas que passam a vida infelizes com seus corpos, infelizes com sua família, pessoas que não se sentem belas, descontentes com as suas aparências e tristes e assim por diante.

As insatisfações constates são um terreno fértil para florescer a angústia e a frustração. Apesar do clichê aparente, a aceitação nos traz um sentimento de paz. Nada contra termos objetivos e querer coisas novas nas nossas vidas, o que deve ser levado em conta é que ninguém será feliz, após mudar de cidade, de país, de trabalho, se casar, ter um filho, quando for mais rico, mais magro ou qualquer coisa nesse sentido. O sentimento de gratidão pelo o que somos, entendendo e aceitando calmamente as nossas características mais pessoais que nos tornam únicos, enfim, a simples aceitação é a chave para a liberdade emocional.

Nunca seremos felizes sem aceitação. Pessoas ressentidas e frustradas nunca poderão ser felizes, porque remoem em seus interiores o quão injusta é a vida, desejam coisas impossíveis e não reconhecem que o imutável e o inexorável deve ser aceito, e portanto, a aceitação não é uma atitude de otimismo, mas de inteligência, afinal, o quanto se perde de energia reclamando de coisas que não se pode mudar.

Devemos ansiar e ter força de vontade para nos desenvolver e evoluir como criaturas, mas aceitando os nossos limites e aceitando a nossa própria natureza. Existem pessoas que tem muito pouco e são felizes, por outro lado, existem pessoas que tem muito e são muito infelizes, tudo isso acontece por uma abordagem da nossa percepção. Quando consideramos que já temos tudo o necessitamos, nos invade uma onda de serenidade que nos dá liberdade para buscar coisas novas.

É a beleza de um paradoxo. A partir do momento da aceitação da nossa condição, nos sentimos fortes o bastante para seguir adiante e conseguir novas conquistas.



 
 
 

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