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O poder da mente sobre o corpo.

  • Foto do escritor: Mauro Vinicius de Souza
    Mauro Vinicius de Souza
  • 22 de out. de 2016
  • 4 min de leitura

Existem dezenas de pesquisas que apontam como a mente pode curar ou prejudicar seu corpo. Aqueles dias em que nada parece dar certo ou como, quando estamos felizes, tudo parece ficar bem. Mas os dados podem ser escassos e às vezes o que ressoa mais profundamente dentro de nossas almas são histórias. Então sente-se, pegue uma xícara de café e vamos ver algumas histórias de pessoas reais e como a mente pode afetar sua fisiologia.


A (provável falta) de fé do Sr. Wright


Conforme relatado por Bruno Klopfer no Jornal das técnicas projetivas em 1957, o médico Dr. West estava tratando o Sr. Wright, que tinha um câncer em estágio avançado chamado linfossarcoma (Tumor maligno que atinge grupos de linfonodos e pode estender-se a todo o aparelho linfoglandular).


Todos os tratamentos tinham falhado e o tempo estava se esgotando. Pescoço, tórax, abdômen, axilas e virilha do do Sr. Wright estavam cheios de tumores do tamanho de laranjas, o baço e fígado estavam aumentados e seu câncer estava obrigando os médicos a drenar de seu peito dois litros de fluido leitoso todos os dias simplesmente para que ele pudesse respirar. Seu médico, Dr. West não esperava que ele durasse mais do que uma semana.


Mas o Sr. Wright queria desesperadamente viver e se encheu de esperanças quando ouviu falar de uma nova droga promissora chamada Krebiozen. Ele implorou para seu médico tratá-lo com a nova droga, mas ela só estava sendo oferecida em ensaios clínicos para pessoas com prognóstico de pelo menos três meses de vida. O Sr. Wright estava doente demais para se enquadrar.


Mas isso não o deixou desistir. Sabendo da existência da droga e acreditando que essa seria sua cura milagrosa, ele importunou seu médico ​​até que o Dr. West, relutantemente, conseguiu a droga e injetou nele Krebiozen em uma sexta-feira.


Para seu choque total, na segunda-feira seguinte, o Dr. West encontrou seu paciente em pé ao lado da cama. As massas tumorais do Sr. Wright haviam derretido como bolas de neve em um fogão quente e foram reduzidas para metade do seu tamanho original. Dez dias após a primeira dose de Krebiozen, o Sr. Wright deixou o hospital, aparentemente curado.


Wright estava nas alturas, jurando aos 4 ventos que o tal Krebiozen era uma droga milagrosa até que dois meses depois a literatura científica começou a relatar que a tal droga não parecia ser eficaz o que fez com que o Sr. Wright, que confiava na literatura científica, caísse em uma depressão profunda e com isso seu câncer voltou a se manifestar.


Então o Dr. West, que realmente queria ajudar a salvar seu paciente, decidiu começar a contar uma história sem que ninguém soubesse. Ele disse ao Sr. Wright que alguns dos lotes iniciais da droga haviam se deteriorado durante o transporte, tornando-as menos eficazes, mas que havia conseguido comprado um novo lote altamente concentrado de Krebiozen puro e que ele poderia lhe dar.


Dr. West, em seguida, injetou em seu paciente uma solução que nada continha além de água destilada. E uma coisa aparentemente milagrosa aconteceu de novo. Os tumores voltaram a regredir, o fluido no peito desapareceu e o Sr. Wright estava se sentindo ótimo novamente por mais dois meses.


Em seguida a American Medical Association estragou tudo ao anunciar que um estudo nacional com o Krebiozen provou que a droga era totalmente inútil. Desta vez, o Sr. Wright perdeu toda a fé no seu tratamento. Seu câncer veio logo atrás e poucos dias depois o Sr. Wright faleceu.


Personalidades múltiplas com problemas de saúde diferentes


Anthony Robbins descreve, em um de seus livros, o caso de uma paciente psiquiátrica com dupla personalidade. Uma de suas personalidades era diabética, enquanto a outra não. Seus níveis de açúcar no sangue eram normais quando ela estava em sua personalidade não-diabética, mas em seguida, quando ela alterava para seu alter-ego diabético, seus níveis açúcar aumentavam e todas as provas médicas demonstraram que ela era diabética, mas quando a personalidade dela voltou para a contraparte não-diabética, seus níveis de açúcar haviam se normalizado.


O psiquiatra Bennett Braun descreve o caso de Timmy, que também tinha múltiplas personalidades. Uma personalidade era alérgica ao suco de laranja e quando essa personalidade bebeu suco de laranja, Timmy sofreu com enormes bolhas em seu corpo. No entanto a outra personalidade era capaz de beber suco de laranja sem intercorrências. Se no meio de um ataque de alergia a personalidade alérgica alternava para a personalidade não-alérgica, as bolhas desapareciam instantaneamente.


A história de Stamatis Moraitis


Stamatis Moraitis era um grego veterano de guerra que vivia nos Estados Unidos quando foi diagnosticado com câncer de pulmão terminal e seu prognóstico era de apenas 9 meses de vida. Foi oferecido a ele um tratamento agressivo, mas após alguns médicos garantirem que nenhum tratamento iria salvar sua vida, ele decidiu poupar o seu dinheiro, recusar tratamento e voltar para Grécia com sua esposa até a ilha de Ikaria, sua cidade natal, onde poderia ser enterrado com os seus antepassados ​​em um cemitério com vista para o Mar Egeu.


Ele e sua esposa mudaram-se para uma pequena casa em um vinhedo com seus pais que já eram idosos onde, reconectado com sua fé, voltou à sua antiga igreja. Quando seus amigos ficaram sabendo do fato que Stamatis estava de volta a sua casa, fizeram-lhe uma visita e apareceram com garrafas de vinho, livros e jogos de tabuleiro para entretê-lo e mantê-lo ocupado. Ele plantou vegetais em um jardim, dormiu a luz do sol, saboreou o ar salgado e saboreou seu amor por sua esposa.


Seis meses se passaram e não só Stamatis continuava vivo como estava realmente se sentindo melhor do que nunca. Ele começou a trabalhar na vinha durante o dia, tornando-se útil e a noite ia jogar dominó com os amigos. Tirou várias "siestas", raramente olhou para um relógio e passou muito tempo ao ar livre. Em um certo ponto, 25 anos após o diagnóstico, Stamatis voltou para os Estados Unidos para perguntar a seus médicos o que havia acontecido. Aparentemente, os médicos estavam todos mortos. Stamatis finalmente morreu em 2013 em Ikaria aos 102 anos de idade.


E você? Conhece ou já teve uma experiência pessoal de como o poder da mente pode afetar o corpo? Compartilhe a sua história!


 
 
 

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